Uma forma de lidar com os contrários à posição missionária, é queimá-los na fogueira, mandá-los para Coventry, ou simplesmente simplificá-los por lobotomia do pré-frontal, agora ignorá-los nunca, tanto os gregos civilizadores de colónias, como os brutos bárbaros colonizados sabem a receita, os bárbaros exterminam-se primeiro e compreendem-se depois.
Por vezes, os patrícios romanos ou os parisiences Sócrates gregos, inventam complexos sistemas filosóficos em que a discussão traz a luz a cavernas cheias de sombras e os argumentos podem ter posições contrárias à boa moral do templo ideológico em questão, então essas doutas élites alvitram que há argumentos que são ignorados porque não são compreendidos, mas tal é uma falsificação das correntes de pensamento do Homo ludens ou do ludens no homo, pois o Homo e a Homa, têm linearidades inscritas no seu processo de trabalhar os dados, os quais arrumam por questões de fé.
Demasiadas vezes, brincam com os argumentos pueris dos outros que não sabem jogar o jogo argumentativo de forma correcta,os argumentos que não se enquadram no jogo da rainha vermelha, ou no jogo do gattopardo são ignorados porque o objectivo de argumentar dentro do vero jogo é repetir não uma, mas a mensagem da vera fé várias vezes, até que entre no descrente e por obra e graça do deus ideológico e do seu profeta traga a luz do senhor a Saulo de Tarso ou ao Metatarso de Saulo, pois toda a boa gente e mesmo os vilões incultos sabem que o objectivo do jogo não é verdadeiramente debater com o outro lado, mas atordoá-lo com o poder da verdade até que deixe as falsas fés, ou alternativamente torrá-lo e comê-lo ao café qual hóstia sacrílega pagã, VERTIDA EM vaso crente por via digestiva.
Sendo a forma ideal de fazer a plebe crente ignorar as heresias dos pagãos é passar por cima deles até deixarem de existir e fingir que nunca existiram depois, apagando as suas memórias digitalizadas em pedras, pele de carneiros com excesso de pele, ou em papiromanias e quipús enovelados vários.
Ser confrontado com ninguém que ignora a nossa argumentação é impossível, não confrontamos o vazio, pois nós somos todo o mundo e a nossa verdade é única.
Nós os Tribunos do direito romano, nunca compreenderemos ninguém, pois ninguém não existe, comprendemos todo o mundo pois todo o mundo crê no mesmo que nós.
Em que nós cremos?
Isso é residual, cremos em nós e nos nossos que são tudo e descremos de ninguém que não existe.
A Europa é o império de Carlos V e o mundo a ela pertence e ou os incas cospem a prata, os hindus e os malucos das molucas as especiarias e os chins as porcelanas ou os nossos 500 milhões de velhotes em fraldas desinteressados das políticas imperiais, mas interessados nas férias coloniais exigem aos seus tribunos algures na megapolis greco-romana que é a europa que lhes bifem uns cobres a bem da União….
ACREDITAR EM SONHOS DE FARINHA EM MASSA FRITA OU EM SONHOS DE PAPEL?
em papel pois o papel é feito de fé
no papel as fés cantam
na carne feita inútil prece
e as carnes se alevantam
num carnaval que apodrece
De ouvi seguro que ouvi a 10 de Fevereiro de 2013 às 03:46
AtsakytiPanaikintique nem o seguro morre de velho
nem o velho morre seguro
agora seguro é que o velho exército nunca desarmará
o seguro não se reserva
o seguro não se reforma
o seguro segura-se ao papel
e o papel assegura-nos a nós
que ficámos sem seguro vital
seguro vitinho tem?
é que asseguro que tenho dor de corno
e não asseguro ber na'r dinos ou só ares de trilobites nas extinções partidárias
ouvi asseguro que ouvi
que a extinção é global
vai trabalhar ó grandecíssimo desempregado...
PanaikintiDe trago as vacas a cavalo ó joão.... a 11 de Fevereiro de 2013 às 21:40
Trago o coiso o instrumento
com os Cavalo bem comido
adiei assim o tormento
da vaca me parir parido
Trago no olhar o I deal
pelo Cavalo caucionado
porquem a vaca desleal
o substituiu no bom bocado
Trago a lança na mão
no Cavalo tão bem dada
para as vacas da nação
propomo-nos propor nada
Trago na vaca a ambição
com o Cavalo dividida
ganhei um bife-coligação
e uns anos de boa vida
Trago no peito o mobutulismo
com o Cavalo repartido
para enfrentar o pessimismo:
gasto na veia o recebido
Trago passos novos ao paço
danças a Cavalo partilhadas
(por ora) damos um braço
e preparamos as picadas
larga o cavalo e vai-te às vacas meu....
Uma cruzada é uma cruzada....
AtsakytiPanaikintiManuel dos Reis da Silva Buíça
12 de Fevereiro de 2013 at 23:45
As estruturas senhoriais continuam cá, confrontos entre Mário Soares e o Secretariado, Sampaio versus Guterres, Barões Laranja, Barões Vermelhos e Alfredos da Costa com Rêve Louções bem passadas.
E agora temos os eurodeputados, tipos que vão para lá discutir as suas agendas pessoais e as suas paranóias búlgaras ou democratas e não representam ninguém.
Fazem umas birras e umas arruaças.
Todos os dias inúmeros deputados eurodeputados e outras putas políticas (sem insulto para estas dignas mulheres que são enxovalhadas com o nome) dizem o que é serviço público, o que foi, o que deixou de ser, o que deverá ser, o que não sabe que é.
Que a opinião desestruturada deles é um serviço público de ordem superior à dos restantes.
A este ruido, uns chamam democracia, outros plutocracia, outros imbecilidade e outros ainda ausência de valores.
De Morais e de Bons Costumes.
O que quer que seja, é um triste comentário do país que somos, onde cada imbecil permanece um perfeito imbecil, sem duvidar de si ou dos seus, que são geralmente muitos.
Manuel dos Reis da Silva Buíça
12 de Fevereiro de 2013 at 23:49
Debate público?
Onde?
Ditadura do blogariado ou blogavariado, cada um alberga o seu senhorzinho, o seu ditador em potência, com as suas ideias gágás e os seus cheques carecas ou sheiks carecas, uma cousa assim.
e falsários e moedeiros falsos...há tantos Alves dos Rei
Cupretinho de Miranda
Panaikinti13 de Fevereiro de 2013 at 19:52
É o problema da linguística, uns querem refundar o estado, outros querem refundar a democracia, curiosamente ninguém quer um estado eficiente que origine uma democracia mais abrangente, são coisas…
Luís Alberto Resina
AtsakytiPanaikinti13 de Fevereiro de 2013 at 0:26
Ah, os debates que havia neste blog:
Maria Estácio
4 de Janeiro de 2010 at 17:09
Desprevenida,constatei q nos ia deixar outra vez. Como da 1ª interrupção (era isso q lhe queria dizer no Horto do Campo Grande), sinto-o como uma perda no ‘panorama público’ de 1 voz directa e interpelante de quem vive aqui e agora e n nas ‘ideias’ ou ‘modelos teóricos’ strictu sensu. Vou sentir a mesma falta. N há tempo para ‘responder-lhe’ ao conjunto de realidades e perspectivas q me deu a ver,ao olhar inte-ligente das coisas e da vida,sua,-íssima (li este verão ‘O Pequeno Livro do G. T.’ e ‘O Fiasco do M.’) e da colectiva e histórica, brilhantemente imbrincadas. Só 2 vezes discordei. Q tudo lhe corra bem. É o meu 1º e-mail a sério [o 1º foi para dizer à filha q 'tinha ascendido' às maravilhas da 'ténica'--falso,pq continuo troglodita a este respeito, sempre com o computador fechado e dizendo, aos poucos a quem o dei, para n me mandarem nada]. É bom haver portugueses,ousados e sábios,inte-ligentes e livres. Não voltando a cara aos problemas e argumentando seriamente para outro espírito,em estado de abertura e maioridade.
Maria Estácio
6 de Janeiro de 2010 at 0:08
Parafraseando ou fazendo 1 paralelo aos ‘jovens curdos’,um excerto de 1 pequeno texto meu aos jovens iranianos:’Eles são.Já não são capazes de não ser.E dizem-no,gritam-no com escandaloso civismo,maioridade,não-violência e sem pedir licença.(…)Perguntam pelo seu voto,quando aqui nem sequer lá vamos.Vão de peito aberto,exigente e livre ao encontro das balas,da prisão ou da morte.(..)’
Isto é que era qualidade argumentativa, espírito crítico digno de vossa excelência, meu caro senhor.
Agora, nestes nobres espaços são só garotos, sem honra, sem ideais, que só sabem mandar SMS, só sabem ladrar, um país de cães, que não sabe honrar os seus melhores.