dinheiro que não vem pra cá

2013 m. sausio 23 d., trečiadienis

AMONTOANDO PALAVRAS NOS POÇOS QUE DIZEM SER TÚNEIS

Certamente Anafadamente Molemente As Brutas élites pseudo educadas ( e duh cá dás)

Laboriosamente tecem teias de fábulas

Eles teceram esta tapeçaria feita país sozinhos

E sozinhos arrecadaram todas as benesses e louros do estado que é mais deles que dos outros

Em gordurosos rolos fluiam rápidos certos de si e dos seus

A educação dá proventos a que as massas incultas não acedem

O facto da riqueza nacional ter sido construida pelos pequeninos brutos pouco educados

incultos e falhos de maneirismos mas curiosamente eficientes

aparentemente para nada conta

quem domina o aparelho do poder tem acesso a pensões dignas da nomenklatura

os restantes bom, os restantes que se lixem ~

dar passos em Portos seguros é por vezes fatal , por vezes fetal

2013 m. sausio 13 d., sekmadienis

CASCATAS DE PALAVRAS ESPERANÇOSAS AGUARDANDO NUM CABO TORMENTOSO QUE O POVO OUTRORA RADIOSO DÊ MAIS MUNDOS AO MUNDO ESGOTADO


cerebremos o mundo novo

que da luz Ares nos deu

nobre gente que dá o teu

é boa gente é nobre povo


é povo que sem ter judeu

e sendo pobre o proveito

tem só ares de bom plebeu

que tudo compra a eito

pois é povo nobre e sandeu

e pobre de todo o respeito

só compra o que há de melhor

e vae vendê-las ao abisso

pois sendo ruim mercador

que sabe ele lá disso


assi neste mundo novo

cerebremos o nobre povo

que de novo per tempo largo

novos mundos bota ao mundo

e assi nos paga o desembargo

do estado sucia all imundo

que nos custa todala vida

na dívida que foi perdida

por cada um de seu moto

e são culpa de nenhum

ide, buscade o morto voto

cagente lhe dará mais um

pra descolonizar o terramoto

dessa jangada de pedra feita

sem rumo que lhe acode

e adamastor já a espreita

de a montar enquanto phode

que o cabo ditto tormentoso

sofre de ser bué de idoso

e  não arrebita pau esperançoso

mesmo sendo de cabinda a madeira

queira o phoder ou o não queira...